Segunda-feira, 15 de Maio de 2006
A salvo, no quente e claro sítio de onde pensamos que somos? Na esfera de conforto?
Se os pés estão sempre à mesma distância da cabeça, com mais ou menos curvas e secreções internas ou de outrém, pelo meio do caminho. Como é que se procura o que se esquece com o tempo? Se os pés soubessem caminhar mais sós. Assim os olhos se fechassem e a língua secasse e encolhesse.
Que grande jornada para fazer poucos metros. Dar tantas voltas para ficar no mesmo sítio.
publicado por zéoliveira às 23:28