Terça-feira, 22 de Novembro de 2005
Ver o que não está, sentir coisas irreais.
Experiências momentaneamente prazenteiras, posteriormente arrependíveis ou não.
Mais uns quantos na sociedade do instantâneo-amor, enfim, às vezes não é uma fotografia bonita.
É curioso. O que se diz acerca das relações talvez seja verdade, ou acontece na altura certa, ou o caminho é um bocado colorido, rasgado, tortuoso, doido, triste, eufórico. Quanta gente? É um conjunto não contável.
Há quem não seja capaz, e isso para quem está perto é uma bomba-relógio.
E quando explode vê-se tudo negro, depois vêm mil cores, a partir daí o processo é como uma sinusóide, sempre igual a variar entre dois extremos da verdade.
Tudo isto porquê? Porque se escreve o que se vê, o que se toca, metaforizar às vezes não chega para esconder tudo, às vezes nem interessa esconder muito, às vezes a crueza do relato é o mais lógico.
Quem vota a favor da riqueza destas experiências preencher a vida, devia primeiro experimentar tudo isto, eu cá ainda voto contra.
O fim de tudo é o recomeço...
publicado por zéoliveira às 18:32
|
comentar