Quinta-feira, 14 de Julho de 2005
hoje foges do pau, amanhã corres a apanhar a cenoura.
o jogo funciona sempre porque é simples, é a lei da vida.
quando eu morrer batam com o pau na cenoura.
publicado por zéoliveira às 00:40
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E se hoje fosse um dia do passado longínquo? Já se entende porque o tempo é a medida de todas as coisas.
O agora é demasiado amplificado, amplificador de todas as sensações. Até as memórias só têm carga se estiverem presentes... memórias presentes.
Afinal o tempo não é medida, é lente, microscópio, alcoól na ferida, coçadela na borbulha.
O passado só nos chama se o sentirmos presente.
publicado por zéoliveira às 00:38
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queria que ela viesse ter comigo, que tocasse à campainha, com uma mala na mão, e dissesse - "quero viver contigo porque gosto de ti e quero ver-te todos os dias, assim que abro os olhos".
publicado por zéoliveira às 00:34
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de repente o Marquês pareceu-me a hipérbole de um polícia sinaleiro, num pedestal fora de escala e sem capacete.
por momentos a estátua do Eça é um velho depravado e esbugalhado agarrado a uma gaja boa, que podia ser filha dele.
e o tipo meio nú que está a asar frangos no meio da rotunda da estefânia?
Nesta cidade as pedras e o bronze têm mais personalidade(s) e imaginação que as pessoas.
publicado por zéoliveira às 00:32
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Estive mesmo agora a tentar perceber o que quero, não que seja muito relevante, a gente não tem semre o que quer. De qualquer maneira, estive a tentar perceber.
Também estive a tentar perceber o que quero ser. Mais uma vez, não é importante, nós somos o que somos e não o que queremos ser.
À parte estas contingências, o importante é que não cheguei a conclusão nenhuma, o que tem a vantagem de me impedir de tomar decisões.
publicado por zéoliveira às 00:25
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