algures entre o cartesiano que és
e o caos emocional que os teus olhos me vêem
vamos-nos encontrando no meio.
eu, tu, nós, vamos chegar ao mesmo lugar, vamos ser de repente gente.
o nosso meio (centro?) há-de estar sempre aqui, no mesmo sítio.
Agora já é tarde.
Ou não? Nunca é tarde para lembrar que existiu
uma vez um Mário Cesariny que nos escrevia que:
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
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