reparei que não sei uma única data, um único dia que me tenha ficado na memória lhe fixei o número e a morada. evidente que dias meus, dias que marquem a vida. nem os muitos maus nem os muito bons, zero,zero!
a única excepção nas datas é o dia em que nasci,mas isso não é dia bom nem mau, antes pelo contrário.
dias não são dias, e como não se repetem não adianta saber onde moram. às vezes é pena, outras mais valia ter virado noutra rua qualquer.
"mas já me doem as veias quando te chamo
o coração oxidado enjaulou a vontade de te amar
os dedos largaram profundas ausências sobre o rosto
e os dias são pequenas manchas de cor sem ninguém"
a verdade é uma merda não é?
ao autor, obrigado por não teres morrido sem nos deixar estas e outras palavras
outra vez a sair do escritorio tarde demais, se calhar de propósito. esta experiência tangente ao work-alcoolismo tem vários sinais +. em primeiro, a vida é só uma, e assim não se gasta, fica como que guardada para quando apetecer mais. em segundo, faz-se montes de coisas, às vezes recompensadoras. em terceiro, stay out of trouble.
no entanto está a chegar o verão, que queima a pele e o resto, a vida será efectivamente gasta, com sorte da melhor maneira possível.
Decisões importantes tomam-se nos momentos graves!
Tenho a informar que... nunca mais ponho os pés em Tunes.
É fácil perceber e explicar, apesar de nunca ter lá estado, acho que se tivesse ido, seria com a pessoa errada, para quê lá voltar?
Apesar de nunca ter lá ido, provavelmente teria ido na altura errada. Teria corrido mal se lá tivesse ido, seria uma perda de tempo, estou seguro disso.
Não volto. E este post é a minha maneira de dizer obrigado a quem inventou o orgasmo oblíquo, que como o post e tudo o resto na vida não tem de fazer sentido, basta ser sentido.
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uma alforreca debaixo de 0,20m de agregado britado de granulometria extensa
(resposta da próxima vez que alguém perguntar - afinal quem és tu?)
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lateral esquerdo da equipa infantil do boca juniores
(resposta da próxima vez que alguém perguntar - o que te vês a fazer daqui a uns anos?)
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roer as unhas dos pés sentado numa cadeira de lona na entrada do Taj Mahal
(resposta da próxima vez que alguém perguntar - qual é o teu sonho?)
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não ter nascido há muito mais tempo, quando se falava como nos livros do eça
(resposta da próxima vez que alguém perguntar - do que te arrependes?)
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1. nunca ter dado tiros nos pés dos outros, que me lembre
2. nunca me lembrar de nada
(resposta da próxima vez que alguém perguntar - o que se orgulha em ti?)
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enfim, as ideias concebidas sobre o que somos são uma espécie de vomitado amarelo, e então seria melhor termo-nos ideias distorcidas mas que valham a pena.
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acho eu, sem pensar e com letra tão pequena como a inteligência do post
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