não importa
que mexem
que corta
o sítio transpira
de vida
sons que voam
os putos nem sabem
sons que soam
o que fazem
saltam com os dentes
das avós
diferentes
da gente
não tente
não siga
persiga
fomente
a fome
quem come
o lobo
o mau?
o roubo
cacau?
não sei
não fiz
estava a caminho
não cheguei a tempo
tormento
dorme ao relento
orvalho
caralho
e assim
se fez o amor
por aqui
ficou ardor
de querer
arder
morrer
nascer
nem sempre foder
nem sempre falar
nem sempre trocar
tocar
sempre tocar
não sei
não tocar
não sei a linguagem
a miragem
de não conseguir
tocar-te
por isso
aviso
sou insuportável
amável
um dia
horrível
rufia
demontração do valor das palavras
ou porque me calo quando não devo
ou porque falo quando não devo
ou porque gosto quando não devo
ou porque gosto
(quem assina está convencido que é o último post, antes de avisar o próximo sítio que deverá ser branco e não preto, mas quem assina acabou de chegar a casa e está verdadeiramente bêbado e veio a fugir de qualquer coisa que não devia ser nada.
quem assina sou este)
Pregnant women do not tip over, and researchers say an evolutionary curve has a lot to do with the reason why.
o resto da noticia:
por vezes encontramos nos dias um sentido meio preenchido
isto é tão verdade como difícil de explicar
porque muitos foram os dias que
assim como um vazio, assim como faltar um momento
por ser quase impossível, não desistir
uma coisa interessante de escrever sem fio de jogo (gosto da expressão, so what?) é o teste da luz, está-se no escuro do entre-orelhas a produzir algo parecido com um pensamento e verbaliza-se/escreve-se a coisa.
para mentes mais sinuosas é um verdadeiro desafio atinar com palavras e encadear. às vezes parece mesmo um pensamento e não passa de uma emoção ou de um estado de espírito ou a luz que era um farol é uma velinha de igreja.
é o síndrome daquela ideia porreira que tive há 10 segundos mas de repente não faço ideia do que seja... era mesmo boa, não sei é se era para temperar a salada, para acabar com as guerras ou para meter converseta com a menina da papelaria.
claro que há outras soluções, é mais fácil com emoções, mascara-se bem a coisa com uma monte de metáforas, paralelismos e outras cambalhotas estilísticas e a coisa fica composta (se bem que arrefece no processo...). é o truque do poeta enfim,como não tem coragem para dizer que quer comer a francisca pega no "quero comer a francisca", repete a frase de 10 maneiras diferentes e com hipérboles e analogias e metáforas faz um poema...
e no fim a suprema prosa... consegue-se fazer dezenas, centenas, meses, anos de posts (*), em que se diz rigorosamente o mesmo em todos eles, sempre de maneira diferente, I call it art como diria o Sr. Gainsbourg.
(*) para variar não estou a falar deste blog...
diz que houve aí uma cimeira Europa-África, diz que foi muito importante...
disso não sei nada, só suspeito que o catering não devia ser mau.
mas que finalmente liguei a bateria electrónica ao amplificador lá isso liguei
e manda barulho isso manda. barulho bom, bem alto.
aposto que o pessoal em manica ou no mindelo concorda comigo.
tamborilar é a palavra de ordem
Jazz is not dead, it just smells funny
Frank Zappa
quando um gajo chega a velho lembra-se do que aconteceu quando era novo, mas não do que aconteceu na véspera, certo?
ou seja, não perdi ainda a oportunidade de me chatear a sério com o paulo por se ter acagaçado naquela tarde em que iamos saltar o muro do colégio.
vou pôr a dentadura e dizer com todas as letras, és um covarde pá, não jogo mais à sueca contigo senão pedires já desculpa.
deixa que assim o gajo nunca mais te deixa. só tens de aguentar e se ele voltar mandá-lo dar uma curva
Este ano não vamos poder ir para o Terreiro do Paço planear atentados à árvore de natal.
O monstro valia a pena só por isso, ir para lá e imaginar uma conspiração pela noite, com cordas, um carro a puxar, qualquer coisa que a deitasse ao chão.
um gajo vai perdendo as suas referências natalícias não há dúvida.
fiquemo-nos pelo pontapé sorrateiro ao pai natal que costuma estar à porta da namur.
entretanto algures na av aliados os nossos irmaos de luta
devem estar a congeminar algo...ah ah ah ah ah!!!!!!!!!!! (riso cartoon de vilão sff)
às vezes é assustador a vontade com que bebo
enfim, não é que a vida fique sempre nova e a brilhar só porque se tem cuidado
é mais fruto do acaso, o nome mais urbano para se dizer às escuras
talvez seja atreito a vícios, azares e outras coisas que enriquecem a vida
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