existe uma rua muito comprida onde todos os dias se faz um mercado ou uma feira, não sei muito bem. as pessoas deitam toalhas no chão, montam as suas barraquinhas, e dão o melhor que têm para a troca. é difícil entender quem está parado como feirante, ou a andar como turista acidental. penso que num dia os que são vendedores são os turistas acidentais da véspera. como em todas as feiras há quem saia feliz no fim do dia, quem se sinta enganado, há quem ande só a ver, há quem precise desesperadamente de encontrar. há quem queria só uma sombra que aconchegue. há quem chore de raiva, eventualmente todos choram, lágrimas felizes ou de raiva, dependendo dos dias.
e no entanto sempre apetece lá voltar, à rua comprida.
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